sábado, 27 de abril de 2013

sexta-feira, 26 de abril de 2013

quarta-feira, 17 de abril de 2013

moro no morro
montado no tornado
de zorro

Apologia a Origem da Filosofia

Homo sapiens rapsodos
fábula dos deuses gregos
profanação homérica
origem da physis

Homo sapiens sapiens
expressão do daimón
sagração metafísica
origem da salvação

Homo uranus topos
religião de um deus
inspiração cristã
origem da humanidade

Homo cogito sum
técnica da arte
laicização cultural
origem do indivíduo

Homo urinol
arte da arte
projeção eletrônica
origem do líquido

Vale lembrar o que Nietzsche chama atenção sobre a linguística  da palavra sábio, na " A Filosofia na Época Trágica dos Gregos 3.
" A palavra sábio que designa o "sábio" se prende, etimologicamente, a sapio, eu saboreio, sapiens, o degustador, sisyphos, o homem do gosto mais apurado, um apurado degustador e distinguir, um significativo discernimento, constitui, pois, segundo a consciência do povo, a arte peculiar do filósofo."

domingo, 14 de abril de 2013

No mar mergulhou ao nada, restando só a dor
o grande nadador.
Do céu, ofereceu me a primeira explicação do
amortecedor azul.

Esse medo que tenho do mar é a voz vinda do meu pai. Não da sua morte, mas da existência do cabelo guardado no mar, que ainda espuma seu shampoo na onda quebrada e que dói os ouvidos, sentado na praia, afogando-se em mim mesmo e pedindo socorro a minha mãe.

No dia em que meu pai mergulhou do azul oceano pro azul celeste,  subi no pé de araçá e disse saborear aquela fruta plantada ali mesmo no quintal, falei das minhas pretensões de ver o mar todos os dias, mas desde lá tenho só medo da cor azul.

Para meu Pai. 


Mastigar teu corpo manso
é meu acidente canibal
de engolir a vida animal
feito porco espinho.

sábado, 13 de abril de 2013

sexta-feira, 12 de abril de 2013

quinta-feira, 11 de abril de 2013

A tarde cai
nestas luzes.

Sinal vermelho
de um rio passar.

Caí a cachoeira
na pista corrente.

E nada passa.



quarta-feira, 10 de abril de 2013

sábado, 6 de abril de 2013

Entra e transa nesse corpo crepuscular do meu ser
Debaixo do lençol, tudo aqui é infinito, até o fim do entardecer
Desce bem devagarinho. Cante como passarinho
Só não te esqueces de morrer